terça-feira, 30 de outubro de 2012


"...Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber..."

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Já reparou como a vela se consome? Dá luz, dissipa trevas, porém à custa de sua própria existência; vai se consumindo, desfazendo-se, desaparecendo... Quanto mais luz dá, menos fica para ela.
E quando já não pode ser útil, deixa de existir. Assim temos que ser também nós: devemos dar luz à custa de nossa morte total.
Este será nosso programa de vida: proporcionar a felicidade aos outros, mesmo que isto implique que nos desfaçamos e desapareçamos.
Quando a mãe dá a vida a seu filho, perde algo de si; mas ela não desaparece completamente; permanece em seu próprio filho; em seu filho recobra nova vida, mais jovem, mais repleta de possibilidades.
É lindo chegar ao fim da vida com a consciência de que nos temos consumido em prol do bem dos demais.